Celacanto

   O celacanto, que os cientistas tiveram a oportunidade de ver pela primeira vez em 1938, é um verdadeiro "fóssil vivo", pois pertence a um grupo que se julgava extinto há 65 milhões de anos. Vive a profundidades de 150-700m, junto de vertentes rochosas com grutas submarinas fustigadas por correntes oceânicas fortes. Tem escamas grandes, espessas e pesadas com pintas brancas iridescentes, e uma cauda invulgar, dotada de um lóbulo central. As barbatanas peitorais são extremamente móveis e servem para manobrar entre fendas, atrás de peixes e outras presas. Existem poucos dados sobre as populações desta espécie, sendo difícil fazer uma estimativa do número de indivíduos existentes, mas a sua susceptibilidade
a captura por seres humanos e a degradação dos seus habitats faz do celacanto uma espécie ameaçada.

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.