2 de fevereiro de 2013

Rã-arborícola de White

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Pouco preocupante
Também chamada rã-arboricola-verde ou rela de White (Litoria caerulea), esta espécie australiana de vasta distribuição, conhecida pela sua docilidade, vive perto ou dentro de edifícios. A coloração vai do verde ao azul-esverdeado, podendo apresentar pintas brancas. Como a maioria das rãs arborícolas  possui discos adesivos nas terminações dos dedos. Em ambientes húmidos, a pele com muitas pregas soltas permite à rã absorver grandes quantidades de água - capacidade que ajuda a tolerar bem a seca. 
Uma caçadora nocturna, captura insectos e outros invertebrados, mas também animais de maior tamanho, como ratos. Os machos são menores que as fêmeas e produzem um chamamento irritante, como um latido para atrair. Após o acasalamento, a fêmea põe 2000-3000 ovos na água. Estas rãs têm bastante interesse medicinal: a pele produz vários compostos anti-bacterianos e anti-virais de grande utilidade para os seres humanos, além de uma substância que se emprega no tratamento da tensão alta.

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

Macaco-esquilo da Bolívia

Localmente comum
Nenhum outro macaco do Novo Mundo forma grupos tão grandes e activos como as 5 espécies de macacos-esquilo. Rondam os 40-50 indivíduos  mas podem conter 200 ou mais, movendo.se ruidosamente de dia, enquanto emitem sons que pretendem perturbar as várias pequenas criaturas de que se alimentam. Podem seguir as pistas de outros macacos para obter os insectos que eles desprezam. Também como frutos e sementes. Os machos adultos "engordam" na região dos ombros quando chega a época da reprodução e lutam agressivamente - o vencedor é que acasala com as fêmeas. 
Num grupo de macacos-esquilos existem diversos subgrupos: o dos machos adultos, o das fêmeas grávidas, o das fêmeas com crias e os jovens. Quando um individuo localiza alimentos, os membros do seu subgrupo reúnem-se-lhe depressa para beneficiarem da descoberta. 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

1 de fevereiro de 2013

Vombate-de-nariz-nu

Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg
Pouco preocupante
Como o nome indica, este vombate (Vombatus ursinus) tem o nariz nu e um corpo muito semelhante ao do urso. Um excelente escavador, em geral as suas tocas têm apenas uma entrada, mas muitas galerias subterrâneas, e podem atingir os 200 m  de comprimento. Os locais preferidos são as encostas junto de ribeiros e vales, onde o vombate se alimenta, quase sempre durante a noite, de ervas  arbustos  raízes e tubérculos. 
No Inverso pode sair de dia, para pastar ou apanhar sol. Embora os vombates sejam , em regra, solitários, e os machos adultos expulsem os intrusos dos seus terrritórios, de vez em quando fazem incursões ás todas uns dos outros. Depois de jovens abandonarem o marsúpio da mãe, ficam uns dias num ninho construído numa galeria forrada com ervas e folhas secas. Este vombate não ataca os seres hum anos, mas as suas tocas podem ser armadilhadas para cavalos, ou abrigar dingos (cães carnívoros), danificar margens e vedações à prova de coelhos. 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.