28 de fevereiro de 2013

Já Conheces o Animal Mais Feliz do Mundo?

Vulnerável 
Chama-se quokka (Setonix brachyurus) e é um marsupial australiano do tamanho de um gato doméstico. É herbívoro, nocturno  e  embora se pareça mais com um pequeno canguru ele pode subir às árvores e pequenos arbustos, coisa que o canguru não é capaz de fazer. O quokka habita em algumas ilhas pequenas junto à costa ocidental australiana, mais concretamente na Ilha Rottnest e na Ilha Bald.
O quokka não tem medo dos humanos e é comum para ele para abordá-los de perto, na Ilha Rottnest.
Tem a particularidade de ser incrivelmente fotogénico e incrivelmente simpático. Tem sempre um belo sorriso estampado na cara, até mesmo quando está a dormir, fazendo assim dele o animal mais feliz do planeta. 

Fonte: http://www.mundodosanimais.pt/mamiferos/animal-mais-feliz-mundo/ 

27 de fevereiro de 2013

Animais estranhos #3

COELHO ANGORÁ

O coelho angorá é uma variedade de coelho doméstico criado por causa da sua lã que é muito macia. O Angorá é um dos mais antigos tipos de coelho doméstico, originário de Ankara, Turquia, junto com o gato angorá e de cabra angorá. 


TARTARUGA BRANCA
Uma tartaruga branca rara foi encontrada na margem do rio Amarelo, em Zhengzhou, província de Henan, na China. A tartaruga pesa cerca de 6,5 kg e tem 40 cm de comprimento.

HELICOPRION

Helicoprion ("serra em espiral") foi um género de peixe cartilagíneo semelhantes a tubarões que surgiram nos oceanos do Carbonífero tardio à cerca de 280 MA, sobreviveram à Extinção Permiano-Triássica e eventualmente foi extinto durante o início do Triássico, por volta de 225 MA. Os únicos fósseis conhecidos são de seus dentes, que eram arranjados em uma "espiral de dentes" que lembra bastante uma serra circular.

CABRA-DA-MONTANHA
A cabra da montanha possui uma enorme facilidade em escalar enormes rochedos deixando outros animais, incluindo a maioria dos seres humanos, muito abaixo. Habita em ambientes montanhosos da América do Norte a altitudes de até 4.000 metros.

TARDIGRADA 
O Tardigrada também denominado de Urso de água é um dos animais mais resistentes do mundo!
Estes pequenos seres são extremófilos e por isso podem sobreviver a temperaturas variando desde pouco mais do que o zero absoluto até os 150 °C, a pressões de 6 mil atmosferas e 5 000 Gy de radiação, cerca de 1000 vezes mais que um ser humano pode suportar.

Fonte: http://www.oddee.com/item_98460.aspx

Se quiseres estar a par de todas as publicações do blog e muitas outras curiosidades sobre o Mundo animal segue a página de fãs no facebook : https://www.facebook.com/mundoanimal66 

25 de fevereiro de 2013

Nandu

O Nandu é a maior ave do continente americano, contudo é a mais pequena da aves corredoras incapazes de voar a seguir à avestruz, ao casuar e à ema. Tem cerca de 1,50m de altura. Encontra-se nas extensões das pampas e dos planaltos da América do Sul. A sua área de distribuição estende-se do Nordeste do Brasil ao Centro da Argentina. 
Os nandus movimentam-se em pequenos grupos que contam geralmente uma dezena de aves, mas, por vezes, reúnem-se em grupos mais numerosos, de até 30 ou 40 indivíduos. Alimenta-se de folhas, ervas, sementes, mas também insectos, invertebrados, pequenos répteis, ou seja quase tudo o que seja comestível!
Tal como acontece nas avestruzes, é o macho que cuida da sua progenitura e toma conta da confecção do ninho rudimentar, após o que choca os ovos postos ao nível do solo por várias fêmeas antes de se ocupar de vigiar as crias, que começam a andar logo que nascem.
Actualmente esta ave está protegida por lei contudo a sua caça ainda é autorizada mas sujeita a restrições. O nandu-de-darwin é considerado o mais ameaçado beneficiando assim de medidas de protecção mais abrangentes. A espécie está presente em vários locais da América do Sul.

Fonte: WETTER, B., Animais a proteger, Girassol, Sintra.

24 de fevereiro de 2013

Vamos tentar proibir o comércio de marfim Tailandês!

"Todos os dias nas savanas e florestas da África, os elefantes são mortos a tiros por causa das suas presas de marfim. Em todo o continente, dezenas de milhares desses animais majestosos estão sendo abatidos a cada ano. Em muitos lugares, a espécie já foi caçado até a extinção. "
Se não agirmos agora os elefantes selvagens poderão vir a extinguir-se mais cedo do que imaginamos!

Assina a petição de modo a proibir o comércio de marfim Tailandês. http://panda.org/ban_inf_3

Encontrei um novo site onde podem ver animais selvagens no seu habitat natural e em alguns destes vídeos poderão ouvir o que acontece naquele momento, o que não acontecia nos outros vídeos pois eram desprovidos de som.
Neste site poderão ver elefantes, chitas, girafas entre muitos outros animais magníficos Não deixem de dar uma vista de olhos e assinar a petição acima pois uma assinatura pode fazer a diferença!

21 de fevereiro de 2013

Quincaju

Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
O Quincaju ou jupará é um pequeno animal frequentemente denominado de «ursinho». Na verdade, não se trata de um urso, e sim de um primo do mapache. Distingue-se dos ursos pela sua pequena estatura, comparável à de um gato, e pela sua cauda comprida. Esta cauda é preênsil, o que quer dizer que o quincaju pode utilizá-la para se agarrar aos ramos. Alias, passa a maior parte do tempo nas árvores, descendo apenas muito raramente. 
Tem uma língua comprida (atinge 13 cm de comprimento) que lhe permite lamber o néctar das flores com uma corola comprida. O quincaju desempenha um papel importante na reprodução das plantas porque quando se alimenta do néctar das flores, grãos de pólen ficam colados aos pêlos da sua cabeça. Ao transportar este pólen de uma flor para outra (processo denominado de polinização), ele facilita a fecundação das flores. Alimenta-se igualmente de frutos, insectos, ovos de aves e rãs. Gosta muito de mel, sendo assim um dos principais inimigos das abelhas selvagens. Os seus inimigos são o ocelote, o jaguar e a raposa. 

Fonte: WARNAU. G., Ao encontro dos animais, Girassol, Rio de Mouro, 2002.

20 de fevereiro de 2013

Sabes o que acontece quando atiramos lixo para o mar?

Midway Island localiza-se no norte do Oceano Pacífico, a noroeste do Havaí sendo das ilhas mais remotas do planeta. E é nesta ilha que acontece uma das maiores tragédias ambientais do nosso tempo.

Esta ilha é totalmente despovoada de humanos, habitando lá apenas aves (no vídeo são albatrozes).
Observa o vídeo abaixo e vê o que está a acontecer nesta maravilhosa ilha que infelizmente está a sofrer devido às ações irresponsáveis do homem.

Fonte: http://www.tabonito.pt/sabes-o-que-acontece-quando-um-idiota-atira-lixo-para-o-mar/

19 de fevereiro de 2013

Otária

As patas anteriores e posteriores da Otária são maiores e mais desligadas que as da sua prima foca. Além disso, a otária pode apoiar-se nas patas anteriores, o que a torna muito mais ágil quando se desloca em terra firme. Ela é tão ágil que a vemos frequentemente em parques de atracções, onde ela efectua nº de equilibrista e malabarista soltando o famoso grito, «honc! honc!», que faz lembrar um ladrar alegre. 
Tal como a foca, a otária é uma excelente nadadora, é muito rápida e caça peixes e lulas em corrida. A otária possui outra diferença em comparação com a foca que é possuir orelhas cujos pavilhões são bem visíveis. Durante o período de reprodução, o macho defende ferozmente o seu território na praia e será ai que ele irá acolher o seu harém, que pode incluir até 30 fêmeas. Sendo a fêmea que escolhe o seu macho. O acasalamento tem lugar dentro de água e , após cerca de 10 meses de gestação, a fêmea dá à luz uma única cria, em terra, e amamenta-a durante 2 anos. A mãe e o filho reconhecem-se pela voz e o odor. E é por isso que embora seja muito tentador acariciarmos as otárias bebés, nunca o devemos fazer, pois um simples contacto com uma mão humana causaria a rejeição da cria pela sua mãe, o que a condenaria à morte. 
Existem várias espécies de otárias: a otária-do-Antárctico, a otária-da-Califórnia e ainda os grandes leões-marinhos-de-Steller.

Fonte: WARNAU. G., Ao encontro dos animais, Girassol, Rio de Mouro, 2002.

18 de fevereiro de 2013

Sapo que imita som de brinquedo de borracha

O sapo Namaqua (Breviceps namaquensisparece ter engolido um daqueles brinquedos de borracha de apertar que damos aos nossos cãezinhos.
O animal tem a capacidade de expandir o corpo para assustar predadores. Mas no caso dos humanos ao invés de assustar ele parece ainda mais amoroso!
Os seus habitats naturais são: matagal árido tropical ou subtropical e costas arenosas. E está ameaçada por perda de habitat. 
O vídeo foi gravado na África do Sul.

Este é o seu aspecto quando está irritado, pois está na defensiva, tentando parecer intimidador.
Não me parece que nos meta medo algum!

Fonte: http://hypescience.com/um-dos-sapos-mais-estranhos-do-mundo-soa-como-um-brinquedo-de-apertar-video/

17 de fevereiro de 2013

Mangusto

O Mangusto pertence à família Herpestidae da ordem Carnívora que inclui os mangustos e suricatas, entre outros animais, mede 1 metro de comprimento (incluindo a cauda). É muito ágil e é um adversário temível: é persistente e nunca larga a sua presa. Este animal é também o inimigo mais famoso da temível e temida cobra-capelo. Não receia enfrentá-la, saindo geralmente vencedor do confronto. Evita a língua da serpente esquivando-se muito rapidamente aos seus ataques, até saltar e agarrá-la pela nuca.
O mangusto está protegido pela sua pele e pêlo espessos e pela sua grande resistência ao veneno. O mangusto do Egipto era sagrado para os Egípcios no tempo dos faraós; alguns destes animais foram mesmo encontrados mumificados dentro das pirâmides  Com efeito, o magunsto gostava tanto de comer os ovos dos crocodilos, que impedia que estes perigosos animais se multiplicassem demasiados nas margens do Nilo.

Fonte: WARNAU. G., Ao encontro dos animais, Girassol, Rio de Mouro, 2002.

15 de fevereiro de 2013

Macaco-dourado

Ficheiro:Status iucn3.1 EN pt.svg
Em perigo
O Macaco-dourado (Rhinopithecus roxellana) é um mamífero primata encontrado na Ásia (Oriente). 
Existem 3 subespécies dentro desta espécie:  Rhinopithecus roxellana roxellana; Rhinopithecus roxellana hubeiensis e Rhinopithecus roxellana qinlingensis.
Habita nas frias florestas de montanha suportando temperaturas inferiores a -5 ºC. A pelagem comprida e a cauda peluda protegem-no do frio. Desloca-se entre os ramos ou no solo apoiado nos membros robustos. Os dedos curtos colhem folhas, frutos, sementes e líquenes. Bandos de centenas de indivíduos dividem-se em grupos de um macho e várias fêmeas quando procuram alimento ou na altura de reprodução.

Fonte: Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

14 de fevereiro de 2013

Texugo-europeu

Ficheiro:Status iucn2.3 LC pt.svg
Pouco preocupante
Um dos poucos mustelídeos que vivem em grupo, o texugo-europeu (Meles meles) tem uma cabeça pequena e pontiaguda e um pescoço curto, que vai alargando na direção do corpo forte, com patas curtas e poderosas e uma pequena cauda. A região ventral é preta, sendo o resto do corpo e a cauda cinzentos e a face e o pescoço brancos, com uma risca preta de cada lado, do nariz à orelha, contornando o olho. Este texugo vê mal, ouve razoavelmente, mas tem um olfacto muito apurado. Noturno e omnívoro  a sua dieta varia consoante as estações do ano e os animais disponíveis. As minhocas são a base da sua alimentação, que também inclui insectos, rãs, larvas, lagartos, pequenos mamíferos, aves e ovos, cadáveres, frutos e outros materiais vegetais. 

No interior das suas tocas, os ninhos são cobertos com ervas, folhas e musgo e renovados regularmente. Após cerca de 10 meses de implantação tardia no útero (os ovos são fertilizados mas não imediatamente implantados dentro do útero) e de um período de gestação de 7 semanas, a fêmea dá à luz no máximo 6 crias que irão amamentar durante 10 semanas.

Fonte: Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

13 de fevereiro de 2013

Peixe-anjo-imperador

Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg
Pouco preocupante
Os peixes-anjos-imperadores (Pomacanthus imperator) são dos habitantes mais vistosos dos recifes de coral, com cores e padrões magníficos, em regra diferentes nos adultos e nos juvenis. O peixe-anjo-imperador é um peixe anjo tipico, com um corpo alto e achatado lateralmente, boca pequena, dentes em forma de pente e um espinho opercular apontado para trás em cada face.
Como outros peixes-anjos, tem a capacidade, rara entre os peixes, de digerir o corpo rijo das esponjas, abundantes nos recifes de coral. Este peixe pode produzir sons agudos quando alarmado. Quando um macho morre, uma das 2-5 fêmeas do seu harém muda de sexo e assume a liderança.
Os machos têm o corpo coberto de riscas alternadas amarelas e roxas. Na cabeça e em volta das peitorais há marcas azul-claras, azul-escuras e pretas.

Fonte: Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

11 de fevereiro de 2013

10 Incríveis animais extintos

Sabias que 99,9% de todas as espécies que já existiram na Terra estão extintas?
Contudo estas extinções não ocorreram apenas por culpa do homem, mas também divido ás extinções naturais que têm ocorrido ao longo dos séculos.
Confira 10 animais já extintos que nunca terás a hipótese de conhecer:

1 – TIRANOSSAURO REX (EXTINTO 65 MILHÕES DE ANOS ATRÁS)
O tiranossauro foi um dos maiores animais terrestres de todos os tempos, medindo 13,2 metros de comprimento e 5,06 metros de altura, com uma massa estimada de até 7 toneladas. Como outros Tyrannosauridae, o tiranossauro era um carnívoro bípede, com um crânio maciço, equilibrado por uma cauda longa e pesada. Em comparação aos membros posteriores poderosos, os dianteiros eram pequenos e ele tinha somente dois dedos. Fósseis de T. rex foram encontrados em formações rochosas norte-americanas que datam dos últimos três milhões de anos do período Cretáceo, aproximadamente 68,5 a 65,5 milhões de anos atrás (um dos últimos dinossauros a existir). Mais de 30 espécimes de T. rex foram identificadas, algumas com esqueletos quase completos. A abundância de material fóssil permitiu pesquisas significativas em muitos aspectos de sua biologia, incluindo história de vida e biomecânica.

2 – QUAGGA: METADE ZEBRA, METADE CAVALO (EXTINTO DESDE 1883)
Uma das mais famosas espécies extintas da África, o quagga era uma subespécie de zebra das planícies. Distinguia-se de outras zebras por ter as marcas habituais apenas na parte frontal do corpo. No meio do corpo, as listras desbotavam e escureciam, até chegar a um castanho. 
Por causa da grande variação nos padrões de pelagem (não há duas zebras iguais), os taxonomistas ficaram com um grande número de “espécies”, sem maneira fácil de saber qual delas eram espécies verdadeiras, quais eram subespécies, e quais eram simplesmente variantes naturais. Muito antes dessa confusão ser resolvida, o quagga havia sido caçado até a extinção por sua carne e pele. O último quagga selvagem foi provavelmente registrado no final de 1870, e o último exemplar em cativeiro morreu em 12 de agosto de 1883 em Amsterdam. O quagga foi a primeira criatura extinta a ter seu DNA estudado. Recentes pesquisas genéticas demonstraram que ele não era de fato uma espécie separada, mas uma variável da zebra das planícies.

3 – TILACINO: TIGRE DA TASMÂNIA (EXTINTO DESDE 1936)
O tilacino foi o maior marsupial carnívoro conhecido dos tempos modernos. Nativo da Austrália e Nova Guiné, acredita-se que foi extinto no século 20. É comumente conhecido como tigre da Tasmânia (devido a suas costas listradas) ou lobo da Tasmânia. Foi o último membro sobrevivente de seu gênero, Thylacinus, embora um número de espécies aparentadas tenha sido encontrado nos registros fósseis que datam do início do Mioceno. O tilacino foi extinto no continente australiano milhares de anos antes da colonização europeia, mas sobreviveu na ilha da Tasmânia junto com um número de espécies endêmicas, como o diabo da Tasmânia. A caça intensiva encorajada por recompensas é geralmente a culpada por sua extinção, mas outros fatores podem ter contribuído, como doenças, a introdução de cães e a invasão humana de seu habitat. Apesar de ser oficialmente classificado como extinto, de vez em quando há relatos de que ele foi avistado.

4 – DUGONGO-DE-STELLER (EXTINTO DESDE 1768)
Encontrado perto da costa asiática do Mar de Bering, o animal foi descoberto em 1741 pelo naturalista Georg Steller. O dugongo-de-steller tinha até 7,9 metros de comprimento e pesava até 3 toneladas.  Tinha duas patas dianteiras e uma cauda parecida com a de uma baleia. De acordo com Steller, ele nunca ia para a costa, vivia sempre na água. Sua pele era negra e grossa, como a casca de um carvalho, sua cabeça era pequena em relação ao corpo, e ele não tinha dentes. Era completamente inofensivo. Fósseis indicam que o animal era anteriormente difundido ao longo da costa do Pacífico Norte, alcançando o sul do Japão e da Califórnia. Dada a rapidez com que sua população foi eliminada, é provável que a chegada dos seres humanos na área foi a causa de sua extinção. Há ainda relatos esporádicos de animais parecidos com o dugongo-de-steller na área de Bering e Groenlândia, por isso tem sido sugerido que pequenas populações do animal podem ter sobrevivido até os dias atuais (o que não foi provado).

5 – ALCE IRLANDÊS: O MAIOR CERVO (EXTINTO CERCA DE 7.700 ANOS ATRÁS)
O alce irlandês foi o maior veado que já existiu. Ele viveu na Eurásia, da Irlanda a leste do lago Baikal, durante o Pleistoceno. Os últimos restos conhecidos da espécie datam de cerca de 5.700 a.C., ou cerca de 7.700 anos atrás. O cervo gigante é famoso por seu tamanho, cerca de 2,1 metros de altura até os ombros, e em especial por ter a maior galhada de qualquer cervídeo conhecido (máximo de 3,65 metros, ponta a ponta, pesando até 40 quilos). Há uma certa discussão da causa de sua extinção; alguns têm sugerido que a caça foi um fator que contribuiu para seu desaparecimento, como muito da megafauna pré-histórica. Já outros consideram o tamanho do seu chifre, que certamente restringia a circulação dos machos em regiões da floresta. Mas a evidência para a caça excessiva não é confiável, e sendo uma espécie continental, ele teria co-evoluído com os seres humanos ao longo da sua existência e, presumivelmente, se adaptado à sua presença.

6 – TIGRE DO CÁSPIO: O TERCEIRO MAIOR TIGRE (EXTINTO DESDE 1970)
O tigre do Cáspio ou tigre persa era uma subespécie de tigre encontrada no Irã, Iraque, Afeganistão, Turquia, Mongólia, Cazaquistão, no Cáucaso, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão até que, aparentemente, desapareceu na década de 1970. De todos os tigres do mundo, era o terceiro maior. Seu corpo era forte com pernas longas, patas graúdas e garras excepcionalmente grandes. As orelhas eram curtas e pequenas. O tigre do Cáspio tinha bastante pelo no rosto; no resto do corpo, era longo e grosso. A coloração era semelhante à do tigre de Bengala. Os machos eram muito grandes e pesavam 169 a 240 quilos. As fêmeas não eram tão grandes, pesando 85 a 135 quilos. Ele também é um dos animais extintos ocasionalmente “avistados”.

7 – AUROQUE: TIPO GRANDE DE GADO (EXTINTO DESDE 1627)
Um dos mais famosos animais europeus extintos, o auroque ou urus (Bos primigenius) era um tipo muito grande de gado. Eles evoluíram na Índia há cerca de dois milhões de anos, migraram para o Oriente Médio e Ásia, e chegaram à Europa cerca de 250.000 anos atrás. Até o século 13, os auroques eram limitados à Polônia, Lituânia, Moldávia, Transilvânia e Prússia Oriental. O direito de caçar animais grandes em qualquer terreno era restrito aos nobres e, gradualmente, à realeza. Como sua população diminuiu, a caça terminou, e a corte forneceu campos abertos para o auroque pastar. Sua caça era punível com morte. Em 1564, apenas 38 animais existiam, de acordo com o levantamento real. O último, uma fêmea, morreu em 1627 na Floresta Jaktorów, na Polônia. Seu crânio foi posteriormente tomado pelo exército sueco.
Na década de 1920, dois funcionários de um zoológico alemão, os irmãos Heinz e Lutz Heck, tentaram “recriar” o auroque a partir de gado doméstico, que eram seus descendentes. O apelo era baseado na concepção de que a espécie não está extinta, desde que todos os seus genes ainda estejam presentes em uma população. O resultado é o chamado gado da raça Heck, ou “auroques Heck”, que tem uma semelhança incompleta com a fisiologia dos auroques selvagens.

8 – ARAU-GIGANTE (EXTINTO DESDE 1844)
O arau-gigante foi a única espécie do gênero Pinguinus a sobreviver até tempos recentes. Com cerca de 75 centímetros de altura e pesando 5 quilos, o animal, que não podia voar, foi o maior do grupo dos alcídeos. Tinha penas brancas e pretas brilhantes. No passado, foi encontrado em um grande número em ilhas do leste do Canadá, Groenlândia, Islândia, Noruega, Irlanda e Grã-Bretanha, mas acabou sendo caçado até a extinção. Restos encontrados na Flórida, EUA, sugerem que pelo menos ocasionalmente as aves se aventuraram até o sul no inverno (o que ocorreu até o século 14, mais ou menos).

9 – LEÃO DAS CAVERNAS: UM DOS MAIORES (EXTINTO HÁ 2.000 ANOS)
O leão das cavernas é uma subespécie extinta de leão conhecida a partir de fósseis e uma grande variedade de arte pré-histórica. Esta subespécie foi um dos maiores leões; um macho adulto, encontrado em 1985 perto de Siegsdorf (Alemanha), tinha uma altura de cerca de 1,2 metros e um comprimento de 2,1 metros sem a cauda, que é aproximadamente o mesmo tamanho de um leão moderno muito grande. Ele pode ter sido em torno de 5 a 10% maior do que os leões modernos. Aparentemente, foi extinto cerca de 10.000 anos atrás, durante a glaciação de Würm, embora haja alguns indícios de que pode ter existido até 2.000 anos atrás, nos Balcãs.

10 – DODÔ: AVE EXTINTA POR CAUSA DO HOMEM (EXTINTO DESDE FINAIS DO SÉCULO 17)

O dodô (Raphus cucullatus) era uma ave não voadora que habitava a ilha de Maurício. Parente dos pombos, tinha cerca de um metro de altura, comia frutas e fazia ninho no chão. O dodô foi extinto desde meados até o final do século 17. É comumente utilizado como o arquétipo de uma espécie extinta, pois a sua extinção ocorreu durante a história humana, e foi diretamente atribuída à atividade humana. Existem até expressões como “morto como um dodô”, que significa morto sem dúvida alguma, dentre outras.

Fonte: http://hypescience.com/10-animais-incriveis-extintos/

8 de fevereiro de 2013

Toupeira-de-focinho-estrelado

Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg
Pouco preocupante
A Toupeira-de-focinho-estrelado (Condylura cristata) é uma excelente nadadora. Tem uma cauda longa, escamosa, com poucos pelos, que no inverno incha, cheia de reservas de gordura. Assemelha-se às outras toupeiras quanto ao estilo de vida e aos hábitos, no entanto é menos solitária e tolera outros membros da mesma espécie. As galerias que escava têm cerca de 4 cm de diâmetro e 5-60 cm de profundidade.
Alimenta-se de sanguessugas, caracóis, peixes, outras presas aquáticas e animais que vivem no solo.
Possui um focinho inconfundível, com 22 tentáculos carnudos em torno das narinas, permite detectar presas no fundo de lagos e riachos através do olfacto e do tacto. Esta toupeira também procura alimento entre juncos, musgos e outra vegetação. Quando caça, os tentáculos agitam-se e flectem-se constantemente.
Fonte: Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

6 de fevereiro de 2013

Calau-bicórnio

Ficheiro:Status iucn3.1 NT pt.svg
Quase ameaçada
O mais espetacular dos calaus, o Calau-bicórnio ( Buceros bicornis) distingue-se pelo enorme tamanho (1,5 m de comprimento e 3 kg), grito agudo e ruído característico produzido pelo batimento das suas asas.  O bico é maciço, com um proeminente casco ou casquete, e as asas são compridas e arredondadas. O bico, o casco, a cabeça branca e o pescoço apresentam por vezes manchas amarelas, devido ao óleo segregado por glândulas por glândulas de limpeza. Habita nos topos das árvores e move-se facilmente entre os ramos altos pulando lateralmente. Segue uma rotina regular, visitando certas árvores à mesma hora todos os dias. 
Alimenta-se essencialmente de frutos, em especial figos, mas também caça répteis, anfíbios, pequenos mamíferos e aves. Agarra os frutos e as presas pequenas com a ponta do bico e engole-os esticando a cabeça e o dorso. E as presas maiores são esmagadas com o bico e batidas contra um ramo, antes de engolidas. Como outros calaus, constrói o ninho num tronco oco, fechando a cavidade com lama e deixando apenas uma estreita abertura pela qual o macho passa o alimento  à fêmea. Ao fim de 3 meses a fêmea deixa o ninho, mas a entrada é novamente tapada pelo pinto, que continua a ser alimentado durante mais um mês. 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002. 

5 de fevereiro de 2013

10 animais com habilidades incríveis!

Vê em seguida habilidades magnificas dos animais que nós nem imaginamos que estes possuem!

1 – MORCEGOS
Morcegos, além de serem os únicos mamíferos voadores, conseguem evitar obstáculos e capturar insetos no ar emitindo ganidos ultrassônicos e interpretando o eco das ondas sonoras, reconhecendo o ambiente através do som. Essa espécie de sonar também é usada pelos golfinhos.

2 – TUBARÕES
Nunca brinques à apanhada com um tubarão – além do perigo mortal, tu vais perder, com toda a certeza. Eles possuem células especiais no cérebro que são sensíveis aos campos de eletricidade gerados por outras criaturas. Essa habilidade é tão refinada em alguns tubarões que eles conseguem encontrar peixes escondidos debaixo da areia.

3 – SERPENTES VENENOSAS
Órgãos sensíveis à temperatura localizados entre as narinas das cobras permitem que elas sintam o calor gerado pelos corpos de suas presas. Como há um em cada lado da cabeça, isso faz com que a cobra possa atacar com precisão mesmo em ambientes escuros.

4 – BEIJA-FLOR
Os olhos destes pássaros são “sintonizados” para frequências de luz acima do que os humanos podem ver. Pássaros que, para nós, parecem ser de cores completamente apagadas são vistos com cores radiantes por beija-flores.

5 – GATOS
Os bichanos possuem uma membrana similar a um espelho no fundo de seus olhos, que permite-os mover-se e caçar na mais absoluta escuridão. Chamada de “tapetum lucidum”, a membrana reflete a luz que já foi absorvida pela retina, fazendo com que os olhos possam absorver duas vezes mais luz.

6 – COBRAS
Quando vez uma cobra a mostrar a língua, ela está a “cheirar” o ambiente. Ela usa a sua língua para coletar partículas no ar – a língua coberta é, então, levada ao céu da boca, onde órgãos especiais “analisam” essas partículas e processam os odores, transformando-os em sinais elétricos que são enviados para o cérebro.

7 – MARIPOSAS
Para mariposas a música “Love is in the air” (o amor está no ar) faz muito sentido. Elas podem detectar sinais químicos no ar, chamados de feromonas, emitidos por indivíduos do sexo oposto até 11 quilômetros de distância.

8 – RATOS
A maior parte dos ratos tem uma visão muito má, mas eles são compensados pelos seus bigodes. Eles usam os longos pelos como pessoas cegas usam suas bengalas – analisando o terreno através das vibrações.

9 – PEIXES DA FAMÍLIA SCIANIDAE
Estes bichinhos “ouvem” usando o ar em suas bexigas. Elas conseguem detectar sons e vibrações e enviá-las a uma série de ossos no ouvido interno do peixe, células de lá enviam a informação para o cérebro.

10 – PÁSSAROS MIGRATÓRIOS
Muitos pássaros, especialmente aqueles que migram, usam o campo magnético da Terra para não se perder durante vôos longos. Os cientistas ainda não têm certeza da forma exata com que isso é feito, mas estudos recentes sugerem que os pássaros podem possuir uma forma de sinestesia que os faz ver as linhas magnéticas do planeta. 

Fonte: http://hypescience.com/10-animais-com-habilidades-incriveis/