Mostrar mensagens com a etiqueta Noticias. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Noticias. Mostrar todas as mensagens

27 de junho de 2012

Ronaldo já está em Portugal, pronto para divertir muita gente


   Baptizada em honra da velocidade do internacional português de futebol, uma chita macho chamada Ronaldo aterrou, esta quarta-feira, no aeroporto Sá Carneiro, no Porto, para integrar o programa reprodutivo do Zoo de Santo Inácio, em Gaia.

Chita Ronaldo já está no Zoo Santo Inácio (JOSE COELHO/LUSA)   A chita, um «macho saudável», com sete anos de idade, chegou ao Porto no dia do próprio aniversário e, para já, vai ser estudada pelos veterinários do jardim zoológico de Gaia, que querem averiguar o tipo de fêmea mais adequado à reprodução com este exemplar da espécie «extremamente» ameaçada.


   «A chita chegou tão nervosa como nós», disse à Lusa Hélder Fernandes, médico veterinário do Zoo de Santo Inácio, que foi receber o animal ao aeroporto quando este ainda «bufava» e mostrava os dentes dentro da jaula de transporte.«Este animal é originário de África e tem uma população muito reduzida», explicou o veterinário, para quem foi uma «enorme felicidade receber este macho e iniciar o programa de reprodução de chitas disponibilizando espaço, tempo, conhecimento e dinheiro do zoo para esta espécie em perigo».
   
   O derradeiro objetivo do programa de reprodução é devolver as crias resultantes ao habitat natural e selvagem, a partir de um processo coordenado pela Associação Europeia de Zoos e Aquários (EAZA), que identifica os machos e fêmeas mais compatíveis nas espécies em vias de extinção.   Para Teresa Guedes, diretora-geral do jardim zoológico, este é «um passo enorme para o Zoo de Santo Inácio, porque vai de encontro à missão de educar os visitantes, mas principalmente pela preservação de espécies animais que estejam ameaçadas na natureza». «Para já, recebemos apenas o macho», explicou a diretora do zoo, referindo que não adotaram de imediato um casal porque «primeiro é necessária uma adaptação à chita, o que requer uma aprendizagem diária».
Chita Ronaldo já está no Zoo Santo Inácio (JOSE COELHO/LUSA)   
   O Zoo de Santo Inácio vai receber ainda outro macho antes de acolher uma fêmea para iniciar o programa reprodutivo, porque o processo de escolha das fêmeas é «muito seletivo», passando por critérios que vão desde a genealogia a fatores comportamentais.O «grande objetivo» de todos os zoos com programas reprodutivos é, segundo Teresa Guedes, «devolver os animais das espécies ameaçadas à natureza, o que requer muito tempo e anos de trabalho».   


   Para já, Ronaldo, a chita, não faz previsões de resultados para os jogos do Europeu: está mais ocupada em ambientar-se à nova casa em Gaia, em que brevemente deverá ter companhia da mesma espécie, que ajudará a perpetuar.


Fonte:http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/chita-ronaldo-zoo-santo-inacio-gaia-tvi24/1357918-4071.html

25 de junho de 2012

Morreu a criatura mais rara do mundo

Chamavam-lhe «Lonesome George» e era o 
último da sua subespécie. O «George Solitário» morreu e com ele acabaram as tartarugas gigantes de Pinta, nas Galápagos.
Lonesome George: morreu o último da sua espécie

George, que foi encontrado no seu habitat pelo homem que o tratou durante 40 anos, Fausto Llerena, teria cerca de 100 anos e tornou-se um símbolo da ameaça global às espécies animais. Era conhecido como a criatura mais rara do mundo, por haver a certeza de que era o único da sua subespécie. A «Chelonoidis nigra abindgoni» está agora oficialmente extinta.

Descoberto em 1972 na ilha de Pinta, uma das 13 do arquipélago das Galápagos, George começou por ser uma boa notícia, porque já na altura se pensava que a sua subespécie estaria extinta. Foi «adotado» pelo Parque Nacional de Galápagos, que tentou criar-lhe condições para ter descendência, mas ao longo destas quatro décadas nunca procriou.

Partilhou habitat durante 15 anos com uma tartaruga fêmea da ilha de Wolf e chegou a acasalar, mas os ovos eram inférteis, recorda a BBC. Depois foi-lhe apresentada uma 
tartaruga da ilha Espanhola, geneticamente mas próxima, mas nada.
Lonesome George: o último da sua espécie
A espécie de George Solitário era fértil e numerosa até ao séc. XIX, mas foi definhando, devido a vários fatores. A começar pela perseguição e caça por parte de pescadores e dos marinheiros que passavam nas ilhas e aproveitavam a carne, que duraria mais do que a carne normal. A introdução de espécies exteriores à ilha, como cabras, também aumentou a pressão sobre as tartarugas.

A variedade morfológica entre as diferentes ilhas das tartarugas das Galápagos surpreenderam Charles Darwin, quando o naturalista visitou o arquipélago no séc. XIX, e foram uma das observações que serviu de base à sua teoria de evolução das espécies.

Restam várias subespécies da tartaruga gigante das Galápagos, a grande imagem de marca do arquipélago que pertence ao Equador.



Fonte:http://www.tvi24.iol.pt/ambiente/george-tartaruga-morte-extincao-galapagos/1357364-4070.html