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15 de janeiro de 2013

10 aves extremamente perigosas

   Algumas destas aves à primeira vista parecem bastante inofensivas  mas tenham cuidado pois não são o que parecem! Quem é que alguma vez pensou que um Cisne ou até mesmo uma gaivota pode-se provocar a morte de um ser humano? 

1 – CASUAR DO SUL                                                                                                                                
Presença garantida em listas de animais perigosos, o casuar é o último pássaro que gostarias de encontrar: como a avestruz africana, ele usa garras para arrancar as entranhas dos invasores, mas por seu próprio temperamento é ainda mais agressivo que a outra ave. Tem um chute extremamente forte e, felizmente, só ataca quando alguém invade seu território.

2 – AVESTRUZ AFRICANA
Depois da extinção da avestruz árabe, esta foi a única espécie que sobrou. Grande (tem em média 2,1 m de altura e pesa 110 kg), só se torna ameaçadora na hora de proteger seus filhotes ou seu ninho – com suas garras, consegue estripar um ser humano em questão de segundos.

3 – GYMNORHINA TIBICEN
“Parente” dos corvos e das gralhas, o Gymnorhina tibicen normalmente alimenta-se de insectos e, se não for ameaçado, é um animal relativamente pacífico. Contudo, na época de procriação, macho e fêmea juntam-se para espantar intrusos, e há relatos de mortes causadas por eles, que normalmente miram na cabeça do invasor.

4 – GAIVOTA-PRATEADA
Agressiva com intrusos, a gaivota-prateada começou a expandir seus territórios para cidades litorâneas e, quando rouba alimentos, pode ferir uma pessoa seriamente com seu bico afiado. Em 2002, um idoso morreu de ataque cardíaco após ser atacado por várias dessas gaivotas.

5 – CISNE BRANCO
Pesando cerca de 12 kg, o cisne branco é uma das maiores aves aquáticas do mundo. Além de agressivo e “territorial”, ele conta com asas enormes (2,1 m de envergadura) para defender seu ninho. Certa vez, um caseiro se afogou após ser derrubado de seu barco por um cisne.

6 – MOBELHA-GRANDE
Esta espécie existe desde o surgimento das primeiras aves, normalmente habita áreas geladas na América do Norte e no norte da Eurásia e às vezes emite um ruído parecido com uma gargalhada . Como a poluição de lagos acabou matando muitos exemplares da espécie, cientistas de certas regiões começaram a monitorizar os sobreviventes por meio de braceletes. Certa vez, um dos pesquisadores foi confundido com um predador e teve seu coração perfurado pela ave, morrendo na mesma hora.

7 – STRIX VARIA
Suas penas permitem voos silenciosos, o que faz com que se torne especialmente perigosa para viajantes distraídos, que são prontamente atacados com garras afiadas – como o alvo geralmente é a cabeça, um capacete é muito bem-vindo nessas horas. A envergadura da Strix varia é de até 1,2 m e ela normalmente pesa pouco mais de 1 kg.

8 – ABUTRE-BARBUDO
Também conhecido como lammergier (“abutre cordeiro”, em alemão), esse pássaro gosta de se alimentar de medula óssea, o que por si só compensa seu nome pouco intimidador. Normalmente, ele pega ossos (ou tartarugas) e joga de grandes altitudes para quebrá-los e, dependendo do tamanho do osso e da queda, pode matar um viajante distraído – reza a lenda que o dramaturgo Ésquilo (524 a.C. – 455 a.C.) morreu quando uma tartaruga caiu sobre sua cabeça, jogada por um abutre-barbudo.

9 – CORUJA-DAS-NEVES
A série Harry Potter deu uma imagem simpática a essa ave, mas não se engane: quando se sente ameaçada, ela ataca sem piedade, normalmente mirando na cabeça do invasor – e, como é branca, é comum as pessoas não conseguirem enxergá-la contra a neve, aumentando o risco de ataque. A coruja-das-neves geralmente tem 45 cm de altura, 1,2 m de envergadura com as asas abertas, pode pesar quase 3 kg e é capaz de suportar temperaturas de -45°C.

10 – BÚTEO-DE-CAUDA-VERMELHA
Uma das maiores (quase 1,5 m de envergadura das asas e com peso de 1,3 a 2 kg) e mais comuns águias dos Estados Unidos, o búteo-de-cauda-vermelha normalmente faz o ninho em árvores próximas a áreas abertas e, se houver humanos por perto, eles logo são considerados uma ameaça e atacados com voos extremamente velozes e garras afiadas. Em 2010, no estado de Connecticut (EUA), uma única águia atacou diversas pessoas que passaram por perto de seu ninho.

Fonte: http://hypescience.com/10-aves-extremamente-perigosas/

26 de novembro de 2012

Lira - a ave imitadora de sons

As liras (menurídeos) habitam florestas de chuva e matos no Leste e Sudeste da Austrália. A lira de Alberta é a menor e mais acastanhada, enquanto a magnífica lira-real é acizentada. Os machos das 2 espécies são conhecidos pela sua extravagante cauda, que na lira-real pode atingir 60 cm e tem 2 penas em forma de lira. Os machos executam os seus rituais de exibição em meados do Inverno; o de lira de Alberta sobre uma plataforma de folhas de videira e o de lira-real sobre inúmeros montículos de terra que ele próprio constrói no seu território. Enquanto canta, o macho pavoneia-se, eleva a cauda sobre o dorso, sacudindo-a e rodando lentamente.

Vocalizações e mimetismo
O cantar da lira é um dos aspectos mais distintivos da sua biologia comportamental. Esta canta durante todo o ano, cantado com maior intensidade na época de reprodução, de junho a agosto. Durante este pico pode cantar durante quatro horas por dia.
A lira tem uma capacidade extraordinária, no repertório vocal e mimetismo. Esta consegue imitar com grandes fidelidade as músicas individuais de outras aves e as conversas de bandos de pássaros, e também imitar outros animais, como coalas e dingos. A lira é capaz de imitar inúmeros sons como um apito de  uma fábrica, motosserras, motores de carros, alarmes de carro, alarmes de incêndio, persianas de câmara  cães ladrando, bebê chorando, música, e até mesmo a voz humana. No entanto, quanto à imitação de ruídos humanos este é bastante incomum.

Vê o video que mostra os inúmeros sons que esta ave consegue imitar! Vais ter surpreender!!



Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

31 de julho de 2012

Kakapo

Cerca de uma dezena de empregados do governo neo-zelandês trabalha a tempo inteiro para salvar o kakapo.

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Em perigo crítico
Papagaio muito estranho
O kakapo é o mais estranho de todos os papagaios do Mundo: leva uma existência solitária, nunca se reunindo em bando como os seus primos, é nocturno, vive no solo e não nas árvores e tem uma plumagem discreta. O kakapo vive apenas na Nova Zelândia, onde frequenta as densas florestas húmidas. Os primeiros colonos europeus chamaram-lhe "papagaio-mocho".
O kakapo não se deixa ver facilmente, mas é fácil detectar a sua presença graças aos rastos que deixa no solo seguido sempre os mesmos itinerários e que parecem pegadas de pequenos mamíferos.

Outrora abundante
Quando os colonos chegaram à Nova Zelândia, o kakapo era abundante. Os agricultores capturavam-no com grande facilidade e um grande número destas aves passou assim para o tacho. Mais grave ainda, a introdução de predadores pelos Europeus acelerou a rarefacção deste papagaio muito especial: com efeito, os ratos, os cães, os gatos, os arminhos e outras espécies introduzidas pelo Homem atacam os ovos do kakapo. O veado, também introduzido na Nova Zelândia pelo homem, provocou uma diminuição da vegetação da qual se alimenta o kakapo. A partir de 1910, temia-se o desaparecimento total da ave, tornada muito rara.

O grito nocturno do kakapo é ouvido a mais de um quilómetro de distância na floresta.


Fonte: WETTER, B., Animais a proteger, Girassol, Sintra.

30 de julho de 2012

Abelharuco-comum

Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg   Um dos mais aéreos de todos os abelharucos, esta ave de tamanho médio tem longas asas e um bico fortemente afiado. De dia, gosta de pousar em fios telefónicos, cercas ou ramos. Caça insectos, como abelhas e vespas, às quais extrai o veneno e o ferrão esmagando-as contra um tronco ou com o bico. Reproduz-se em colónias e nidifica num túnel escavado numa margem.

 


Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

21 de julho de 2012

Coruja-das-torres

Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg
   Presente em todos os continentes excepto na Antárctida, a coruja-das-torres é o estrigiforme de distribuição mais vasta e uma das mais abundantes aves terrestres. Tem a face clara, em forma de coração, patas compridas cobertas de penas brancas e uma cauda muito curta. A fêmea põe ovos num buraco de árvore ou num edifício abandonado. Alimenta as crias com comida trazida pelo macho; após a eclosão, cuida delas durante 3 semanas, até terem adquirido a penugem que as mantém quentes. A alteração dos processos usados na agricultura reduziu a quantidade de alimentos disponíveis; nalgumas regiões esta ave é hoje rara.

 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

Quivi-castanho

Ficheiro:Status iucn3.1 VU pt.svg
   Outrora abundante por toda a Nova Zelândia, esta ave pequena. compacta e castanha foi gravemente afectada pela desflorestação e por predadores introduzidos como porcos. cães, gatos e furões. Quando se alimenta, desloca-se devagar, perscrutanto o solo com o bico - que chega a atingir 15cm de comprimento. Pode enterra-lo todo no chão para alcançar minhocas, cigarras, larvas de escaravelho, centopeias e frutos caídos. As fêmeas põem 1 a 2 ovos, muito grandes em relação ao seu tamanho.

 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

10 de julho de 2012

Grou-coroado-cinzento

Ficheiro:Status iucn3.1 VU pt.svg
  Estas aves são inconfundíveis devido às suas cristas ou "coroas" douradas e à capacidade de se empoleirarem em ramos - o que mais nenhum grou consegue fazer. Habitam em pântanos e terrenos cultivados, este grou tem um bico curto e versátil, ao contrário de outros gruiformes mais aquáticos. Quando procura alimento, bate com as patas no chão para fazer aparecer presas e viaja em companhia de grandes mamíferos, para capturar os insectos que fogem à sua passagem.


Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

4 de julho de 2012

Papagaio-do-mar

Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg
   O papagaio-do-mar é o alcídeos mais colorido do Norte do Atlântico, com um bico de cores vivas e patas cor de laranja. Mergulha a profundidades de 60m em busca de peixes, o seu principal alimento, incluindo frachões, enguias, arenque e carapaus que suplementa com plâncton no Inverno. Para construir o ninho, escava no solo um buraco com 1m ou mais de profundidade e forra-o com penas e materiais vegetais. Ambos os progenitores incubam o único ovo e cuidam do pinto, trazendo-lhe peixes pequenos no bico.

 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

Íbis-escarlate

Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg   Esta ave de cores vivas forma grandes bandos - por vezes de dezenas de milhares de indivíduos - durante a época de reprodução, nas zonas húmidas costeiras do Norte da América do Sul, em pântanos, lagunas, mangais ou estuários. As aves de uma colónia dividem-se em casais para se reproduzirem e construírem os ninhos em árvores perto de água. Como outras íbis, detecta os alimentos através do tacto e não da visão, perscrutando o lodo do bico comprido e ligeiramente curvo, em geral enquanto caminha. Também pode usar o método dos colhereiros, movendo o bico de um lado para o outro dentro de água. Caranguejos, mariscos e insectos aquáticos são as suas presas preferidas.

Scarlet Ibis (Eudocimus ruber) 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

30 de junho de 2012

Ganso-patola-de-patas-azuis

Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg   Inconfundível devido às suas patas azuis, esta ave marinha é uma das 9 espécies da família dos gansos-patolas ou alcatrazes. Como os outro membros da família, tem o corpo robusto e em forma de charuto, bem adaptado ao mergulho, e asas estreitas que estende para trás antes de atingir a superfície da água. O macho, mais pequeno e leve do que a fêmea, é particularmente ágil a mergulhar nas águas pouco profundas do interior. Por vezes, mergulha em pequenos grupos em busca de alimento-peixes-voadores, sardinhas, anchovas, cavalas ou lulas. É um dos gansos patolas mais raros, de distribuição limitada. Até a sua dispersão é restrita.


 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

26 de junho de 2012

Colibri-sílfide

Ficheiro:Status iucn3.1 CR pt.svg   As penas da cauda alongadas, com extremidades em forma de raquetas preto-azuladas, distinguem o macho da fêmea desta minúscula espécie, também chamada colibri-caçador. O macho executa rituais de acasalamento espectaculares, fazendo tremer as penas brancas ou castanhas das patas e abanando as longas penas da cauda como se fossem um chicote. Macho e fêmea voam seguindo rotas fixas em busca de alimento, chamando-se um ao outro para se manterem em contacto. Quando se imobilizam no ar frente às flores para lhes extrair o néctar com o longo bico, os movimentos muito rápidos das asas produzem um barulho caracteristico. Como a maioria dos colibris, o colibri-sílfide pode entrar em estado tórpido durante a noite, baixando a temperatura do seu corpo até ser igual à do ar, para poupar energia. Os colibris são tão minusculos que morreriam à fome se mantivessem a temperatura normal do corpo durante toda a noite, processo que requer muita energia. O seu tamanho varia entre os 11 e os 15 cm, pesando cerca de 3 gramas.

 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

23 de junho de 2012

Guarda-rios-comum

Guarda-rios-comum - Alcedo atthis

Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg   O tamanho e a coloração variam ao longo da sua área de distribuição, que se estende da Europa Ocidental e do Norte da África ao Leste e Sudeste Asiático, tendo sido reconhecidas 7 subespécies. A ocidental habita a maioria dos habitats aquáticos, mas prefere terras baixas. ribeiros ou rios. A oriental frequenta habitats costeiros ou sub costeiros.
   Em latitudes elevadas, o gelo obriga-o a migrar no Inverno, mas nas regiões mais quentes apenas se movimenta localmente ou é residente parcial.
   Embora suplemente a sua dieta com crustáceos, anfíbios e insectos, o guarda-rios-comum alimenta-se basicamente de pequenos peixes que captura mergulhando sobre eles. 
   Cada casal reprodutor ocupa um território de cerca de 1km ao longo da margem de um rios. Os laços entre o casal mantêm-se ao longo da época de reprodução. Ambos os progenitores incubam os ovos e cuidam dos pintos por 4 semanas, até eles estarem prontos a deixar o ninho.


Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.