Esquilo-gigante-indiano

Quando o vemos à primeira vista parece-nos ser uma espécie de primata, mas a verdade é que este mamífero é um esquilo muito grande!

Possui uma cauda enorme e peluda e geralmente é maior do que a cabeça e o corpo juntos. Tendo um comprimento de 35 a 40 cm e a cauda de 35 a 60 cm. O dorso é preto, sendo a cabeça e os membros castanho-avermelhados e a região ventral branca. É um animal arborícola, que raramente desce ao solo e é tímido sendo muito difícil de o encontrar. Ao movimentar-se de árvore em árvore à procura de alimento consegue dar saltos de 6 m entre os ramos. É endémico da índia.

Cão-selvagem-asiático

O cão-selvagem-asiático (Cuon alpinus) é umas espécie de cão selvagem nativo do Sul e Sudeste da Ásia. Também é conhecido como raposa-asiática-dos-montes, cão-selvagem-hindu, o cão-vermelho, o cão-asiático, e o Caçador-de-assobio (devido ao som de assobio que ele pode fazer). 

É o único membro existente do género Cuon, que difere de Canis pelo número reduzido de molares e maior número de tetas .

É um animal maioritariamente diurno. Alimenta-se de frutas, insectos e lagartos. Em bandos, também costumam caçar desde roedores até cervos. Entre os mamíferos predilectos estão porcos selvagens, lebres, cabras selvagens, carneiros e, ocasionalmente, macacos.

É considerado por muitos um assassino cruel devido a forma como mata suas presas. Diferente da maioria dos outros canídeos, o cão selvagem asiático raramente mata mordendo o pescoço da presa. Os grandes mamíferos são atacados pelas costas enquanto os menores são apanhados por qualquer parte do corpo. Os pequenos são mortos por uma rápida pancada na cabeça e os grandes são estripados. As presas maiores raramente morrem do ataque, mas sim pelo sangue perdido e pelo choque sofrido enquanto seus intestinos, cabeça, fígado e olhos são devorados.

Os cães selvagem asiático competem por comida, não lutando, mas pela rapidez com que podem comer, podendo comer mais de 4 Kg de carne em uma hora.  Dois ou três animais podem matar um cervo de 50 Kg em menos de 2 minutos e eles começam a comer o animal antes de estar morto. Caçam principalmente durante o dia. 

Existem diferentes subespécies - as subespécies das regiões norte da sua área de ocorrência, têm o pelo mais claro e mais longo que seus parentes do sul. As grandes orelhas arredondadas estão cheias de pelos brancos, e os olhos são âmbar. Os machos tendem a ser significativamente maiores em tamanho do que as fêmeas. Tem um comprimento de 135 cm (incluindo a cauda). Os machos pesam entre 15-20 kg e as fêmeas entre 10-13 kg.

Fontes: http://en.wikipedia.org/wiki/Dhole; http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A3o-selvagem-asi%C3%A1tico; http://www.terraselvagem.com/animais/canideos/especies/cao-selvagem-asiatico/.

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Morcego-branco-hondurenho - o morcego fofinho!

A maioria das pessoas quando pensão em morcegos dizem sempre que são feios e lhes causa repugnância. Agora tentem olhar para estes pequeninos e digam lá se são feios ou simplesmente amorosos!

O Morcego-branco-hondurenho (ectophylla alba) é um pequeno morcego da família Phyllostomidae e do género Ectophylla, sendo a única espécie do género.

Possui uma pelagem branca com o focinho e orelhas amarelos, alimenta-se parcialmente de frutas e é encontrado apenas na América Central - nas Honduras, Costa Rica, Nicarágua e no oeste do Panamá - em regiões elevadas com árvores altas a cerca de 800 m acima do nível do mar. E mede apenas 3,7-4,7 cm de comprimento. 

Estes pequeninos dobram folhas de helicónia em tendas, mordendo as nervuras secundárias até a folha ceder. Quando a luz bate na folha, os morcegos brancos tornam-se verdes e fica bem camuflados. A fêmea dá à luz apenas um filhote que aprende a voar com 3 semanas. Vivem em pequenos grupos de até 12 indivíduos.

Fontes: http://en.wikipedia.org/wiki/Honduran_white_bat; http://pt.wikipedia.org/wiki/Ectophylla_alba.

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Gálago-do-senegal

O Galago-do-senegal (Galago senegalensis), é um pequeno primata nocturno. São muito ágeis a saltar de ramo em ramo podendo saltar a uma altura de dois metros sem precisar correr para ganhar impulso e vivem na África ao sul no Saara e em ilhas próximas, incluindo Zanzibar. 

Medem cerca de 130 milímetros e pesam 95-300 gramas. O corpo é coberto por uma densa pelagem que o faz parecer mais volumoso do que é na realidade. A cabeça grande, caracteriza-se pelas enormes orelhas nuas e pelos olhos muito juntos. Os membros são de tamanho médio. Mãos e pés bem desenvolvidos, com os dedos providos de unhas chatas e de almofadas, com excepção do indicador e do médio, que possuem garras. Possuem uma pelagem desde o acinzentado ao castanho escuro, olhos grandes, o que lhes proporciona uma boa visão à noite, fortes patas traseiras e cauda longa que ajuda no equilíbrio. Os seus ouvidos são compostos por quatro segmentos que podem dobrar para trás individualmente, de modo a ajudar a sua audição quando caça insectos à noite. 

A sua dieta é insectívora, mas comem também pequenos vertebrados, seiva de acácia e, em cativeiro, frutos.

Reproduzem-se duas vezes por ano, no inicio das chuvas (Novembro) e final (Fevereiro), nascendo por cada ninhada entre 1 a 2 bebés com um período de gestação de 110 a 120 dias.

Fontes: http://en.wikipedia.org/wiki/Senegal_bushbaby;

             http://www.ninha.bio.br/biologia/galagos.html.
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Porco-espinho de baturité

Alguma vez ouviste falar do porco-espinho de baturité (Coendou baturitensis)?

Pois, é normal que não tenhas ouvido falar deste pequeno roedor. Na verdade ele foi descoberto à bem pouco tempo (Feijó & Langguth, 2013) no Ceará, numa região florestal semelhante aos brejos de altitudes nordestinas e muito distinta da caatinga (semi-árida).

E apesar de ter sido descoberto à pouco tempo, sabe-se que mede entre 70 cm a 1m (incluindo a cauda) e pesa entre 3 a 5 kg. Utiliza a sua cauda como uma "quinta mão", que o ajuda a escalar árvores. E é uma criatura nocturna que se move lentamente, mas ágil quando necessita.

O género (Coendou) a que pertence este porco-espinho é constituído por 8 espécies no total. Caracteriza-se por ser constituido por "porcos-espinhos arborícolas" que vivem nas árvores das américas Central e do Sul e são conhecidos por possuirem uma cauda preênsil e conseguirem se enrolar numa bola de espinhos. Mas no entanto, eles não são capazes de atirar os seus espinhos contra os predadores. E alimentam-se de folhas, frutas, raízes e brotos.

Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Coendou

             http://www.ocontroledamente.com/2014/01/nova-especie-encontrada-no-ceara.html

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Sagui cabeça-de-algodão

Sagui cabeça-de-algodão (Saguinus oedipus) é um dos menores primatas conhecidos e pesa menos de 500 g e o seu comprimento está entre 20,8 e 25,9 cm, excluindo a cauda, que não é preênsil, e tem entre 33 e 41 cm de comprimento. Facilmente reconhecido por uma longa crista de pelos brancos no topo da cabeça que se estende até os ombros. A espécie é encontrada em florestas tropicais do noroeste da Colômbia. Possui hábitos arborícolas e diurnos. Sua dieta inclui insetos e exsudatos de plantas e é um importante dispersor de sementes. Possui garras em vez de unhas na maioria de seus dedos das mãos e dos pés, permitindo-lhe subir às árvores com mais facilidade.

Este pequeno macaco vive num grupos de até 13 indivíduos, apresentando uma ampla variedade de comportamentos sociais. Em  grupos formam uma clara hierarquia de dominância onde somente um casal dominante se reproduz. A comunicação é sofisticada e mostra evidência de estruturas gramaticais. 

A população em liberdade é estimada em cerca de 6000 indivíduos, com 2000 adultos. A espécie é considerada como "criticamente em perigo" e já foi listada entre os 25 primatas mais ameaçados do mundo entre 2008 e 2012. A destruição do habitat através do desflorestação é a principal causa desse colapso e o comércio ilegal e utilização destes para pesquisas científicas também são fatores responsáveis pela extinção da espécie.

Fonte: http://blog.arkive.org/tag/endangered-species-of-the-week/page/5/

            http://pt.wikipedia.org/wiki/Saguinus_oedipus

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10 curiosidades sobre o Jaguar

O jaguar (Panthera onca), também conhecido por onça-pintada é uma espécie de mamífero carnívoro da família Felidae que  vive no continente americano, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina – apesar de estar, hoje, extinto em várias partes dessa região.

1. O jaguar, também conhecido como onça-pintada, é o terceiro maior felino do mundo, atrás do tigre e do leão, e é o maior do continente americano.

2. Os jaguares têm mandíbulas tão fortes que suas mordidas podem quebrar até mesmo ossos e cascos de tartaruga. A mordida dos jaguares é duas vezes mais poderosa do que a de um leão!

3. Como a maioria dos grande felinos, os jaguares são solitários e preferem caçar ao entardecer, ou à noite. Têm uma alimentação muito variada, podendo incluir cerca de 80 espécies, incluindo veados, antas, capivaras, raposas, peixes, sapos e cobras.

4. Apesar de temidos, os jaguares costumam fugir dos seres humanos. São raros os relatos de ataques deste felino ao homem e quando acontecem, normalmente estão relacionados com a defesa de seus filhotes.

5. Em antigas civilizações da América Central e do Sul, o jaguar é considerado um símbolo de força. 

6. Os jaguares estão-se a extinguir em muitas regiões devido à perda de habitat em florestas tropicais da América do Sul e da caça pela sua pele.

7. Os filhotes dos jaguares nascem cegos e indefesos, precisando da proteção da mãe por cerca de 2 anos até aprenderem a caçar e poderem vingar sozinhos.

8. Os jaguares eram encontrados no oeste e sul dos Estados Unidos, incluindo Texas, Califórnia, Arizona e Novo México. Entretanto, o felino foi rapidamente eliminado do país, e muito poucas aparições foram registradas desde os anos 1960.

9. "Jaguar" origina-se do termo tupi ya'wara, e pode ser traduzido como "fera" e até "cão", já que o termo era utilizado pelos indígenas para se referir a qualquer "fera" antes da chegada dos europeus.

10. O jaguar pode ficar até uma semana sem comer, mas pode devorar até 20 kg de carne em um único dia.

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Fonte: http://hypescience.com/10-curiosos-fatos-sobre-a-onca-pintada/

Cão-da-pradaria

O cão-da-pradaria na verdade não é um cão, e sim um pequeno roedor com cerca de 30 cm que pertence à mesma família que o esquilo e a marmota. Habita entre o Canadá e o México. E possui um primo na Europa que é muito parecido com ele e com um nome um pouco estranho: o espermófilo. 

O cão-da-pradaria tem este nome devido ao seu grito que se assemelha ao ladrar de um cão. Alimentam-se de ervas em grupo e existe sempre entres eles um individuo que pé sobre as suas patas posteriores, atento aos predadores (raposas, coiotes, águia-real, serpentes). Ao mínimo problema, ele dá o alarme e salta para dentro da sua toca. Esta toca é constituída por câmaras interligadas por um túnel com 3 a 5 metros de comprimento. Existem inúmeras tocas lado a lado formando uma autentica cidade subterrânea que abriga centenas ou até mesmo milhares de indivíduos  No inicio do século XX, algumas destas cidades abrigavam até 40 milhões de indivíduos. Contudo, hoje em dia o cão-da-pradaria encontra-se em vias de extinção.

Fonte: WARNAU. G., Ao encontro dos animais, Girassol, Rio de Mouro, 2002

Tatu

O tatu juntamente com o pangolim são os únicos mamíferos com carapaça. Ela reveste o seu corpo da cabeça à cauda e é constituída por placas ósseas cobertas de chifres. É uma verdadeira armadura.

Quando o tatu se sente ameaçado, enrola-se para se proteger. A sua alimentação é à base de vermes, vegetais e, sobretudo, de térmitas e de formigas. Consegue-as localizar devido ao seu apurado olfacto e escava o solo com uma imensa rapidez de modo a conseguir desaloja-las e apanhá-las com a sua língua viscosa. 

Este animal tem entre 25 a 60 cm de comprimento e pode viver um pouco por todo o mundo, mas não suporta nem a secura nem o gelo. Dorme numa toca que escava com 2 metros de profundidade e geralmente é o único que a habita. Após 4 meses de gestação, a fêmea, dentro da toca, dá à luz 4 bebés. E a carapaça dos recém nascidos aparece alguns dias após o nascimento. 

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Segue aqui: https://www.facebook.com/mundoanimal66

Fonte: WARNAU. G., Ao encontro dos animais, Girassol, Rio de Mouro, 2002.

Já Conheces o Animal Mais Feliz do Mundo?

Vulnerável 

Chama-se quokka (Setonix brachyurus) e é um marsupial australiano do tamanho de um gato doméstico. É herbívoro, nocturno  e  embora se pareça mais com um pequeno canguru ele pode subir às árvores e pequenos arbustos, coisa que o canguru não é capaz de fazer. O quokka habita em algumas ilhas pequenas junto à costa ocidental australiana, mais concretamente na Ilha Rottnest e na Ilha Bald.

O quokka não tem medo dos humanos e é comum para ele para abordá-los de perto, na Ilha Rottnest.

Tem a particularidade de ser incrivelmente fotogénico e incrivelmente simpático. Tem sempre um belo sorriso estampado na cara, até mesmo quando está a dormir, fazendo assim dele o animal mais feliz do planeta. 

Fonte: http://www.mundodosanimais.pt/mamiferos/animal-mais-feliz-mundo/ 

Quincaju

Pouco preocupante (IUCN 3.1)

O Quincaju ou jupará é um pequeno animal frequentemente denominado de «ursinho». Na verdade, não se trata de um urso, e sim de um primo do mapache. Distingue-se dos ursos pela sua pequena estatura, comparável à de um gato, e pela sua cauda comprida. Esta cauda é preênsil, o que quer dizer que o quincaju pode utilizá-la para se agarrar aos ramos. Alias, passa a maior parte do tempo nas árvores, descendo apenas muito raramente. 

Tem uma língua comprida (atinge 13 cm de comprimento) que lhe permite lamber o néctar das flores com uma corola comprida. O quincaju desempenha um papel importante na reprodução das plantas porque quando se alimenta do néctar das flores, grãos de pólen ficam colados aos pêlos da sua cabeça. Ao transportar este pólen de uma flor para outra (processo denominado de polinização), ele facilita a fecundação das flores. Alimenta-se igualmente de frutos, insectos, ovos de aves e rãs. Gosta muito de mel, sendo assim um dos principais inimigos das abelhas selvagens. Os seus inimigos são o ocelote, o jaguar e a raposa. 

Fonte: WARNAU. G., Ao encontro dos animais, Girassol, Rio de Mouro, 2002.

Otária

As patas anteriores e posteriores da Otária são maiores e mais desligadas que as da sua prima foca. Além disso, a otária pode apoiar-se nas patas anteriores, o que a torna muito mais ágil quando se desloca em terra firme. Ela é tão ágil que a vemos frequentemente em parques de atracções, onde ela efectua nº de equilibrista e malabarista soltando o famoso grito, «honc! honc!», que faz lembrar um ladrar alegre. 

Tal como a foca, a otária é uma excelente nadadora, é muito rápida e caça peixes e lulas em corrida. A otária possui outra diferença em comparação com a foca que é possuir orelhas cujos pavilhões são bem visíveis. Durante o período de reprodução, o macho defende ferozmente o seu território na praia e será ai que ele irá acolher o seu harém, que pode incluir até 30 fêmeas. Sendo a fêmea que escolhe o seu macho. O acasalamento tem lugar dentro de água e , após cerca de 10 meses de gestação, a fêmea dá à luz uma única cria, em terra, e amamenta-a durante 2 anos. A mãe e o filho reconhecem-se pela voz e o odor. E é por isso que embora seja muito tentador acariciarmos as otárias bebés, nunca o devemos fazer, pois um simples contacto com uma mão humana causaria a rejeição da cria pela sua mãe, o que a condenaria à morte. 

Existem várias espécies de otárias: a otária-do-Antárctico, a otária-da-Califórnia e ainda os grandes leões-marinhos-de-Steller.

Fonte: WARNAU. G., Ao encontro dos animais, Girassol, Rio de Mouro, 2002.

Mangusto

O Mangusto pertence à família Herpestidae da ordem Carnívora que inclui os mangustos e suricatas, entre outros animais, mede 1 metro de comprimento (incluindo a cauda). É muito ágil e é um adversário temível: é persistente e nunca larga a sua presa. Este animal é também o inimigo mais famoso da temível e temida cobra-capelo. Não receia enfrentá-la, saindo geralmente vencedor do confronto. Evita a língua da serpente esquivando-se muito rapidamente aos seus ataques, até saltar e agarrá-la pela nuca.

O mangusto está protegido pela sua pele e pêlo espessos e pela sua grande resistência ao veneno. O mangusto do Egipto era sagrado para os Egípcios no tempo dos faraós; alguns destes animais foram mesmo encontrados mumificados dentro das pirâmides  Com efeito, o magunsto gostava tanto de comer os ovos dos crocodilos, que impedia que estes perigosos animais se multiplicassem demasiados nas margens do Nilo.

Fonte: WARNAU. G., Ao encontro dos animais, Girassol, Rio de Mouro, 2002.

Macaco-dourado

Em perigo

O Macaco-dourado (Rhinopithecus roxellana) é um mamífero primata encontrado na Ásia (Oriente). 

Existem 3 subespécies dentro desta espécie:  Rhinopithecus roxellana roxellana; Rhinopithecus roxellana hubeiensis e Rhinopithecus roxellana qinlingensis.

Habita nas frias florestas de montanha suportando temperaturas inferiores a -5 ºC. A pelagem comprida e a cauda peluda protegem-no do frio. Desloca-se entre os ramos ou no solo apoiado nos membros robustos. Os dedos curtos colhem folhas, frutos, sementes e líquenes. Bandos de centenas de indivíduos dividem-se em grupos de um macho e várias fêmeas quando procuram alimento ou na altura de reprodução.

Fonte: Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

Texugo-europeu

Pouco preocupante

Um dos poucos mustelídeos que vivem em grupo, o texugo-europeu (Meles meles) tem uma cabeça pequena e pontiaguda e um pescoço curto, que vai alargando na direção do corpo forte, com patas curtas e poderosas e uma pequena cauda. A região ventral é preta, sendo o resto do corpo e a cauda cinzentos e a face e o pescoço brancos, com uma risca preta de cada lado, do nariz à orelha, contornando o olho. Este texugo vê mal, ouve razoavelmente, mas tem um olfacto muito apurado. Noturno e omnívoro  a sua dieta varia consoante as estações do ano e os animais disponíveis. As minhocas são a base da sua alimentação, que também inclui insectos, rãs, larvas, lagartos, pequenos mamíferos, aves e ovos, cadáveres, frutos e outros materiais vegetais. 

No interior das suas tocas, os ninhos são cobertos com ervas, folhas e musgo e renovados regularmente. Após cerca de 10 meses de implantação tardia no útero (os ovos são fertilizados mas não imediatamente implantados dentro do útero) e de um período de gestação de 7 semanas, a fêmea dá à luz no máximo 6 crias que irão amamentar durante 10 semanas.

Fonte: Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

Toupeira-de-focinho-estrelado

Pouco preocupante

A Toupeira-de-focinho-estrelado (Condylura cristata) é uma excelente nadadora. Tem uma cauda longa, escamosa, com poucos pelos, que no inverno incha, cheia de reservas de gordura. Assemelha-se às outras toupeiras quanto ao estilo de vida e aos hábitos, no entanto é menos solitária e tolera outros membros da mesma espécie. As galerias que escava têm cerca de 4 cm de diâmetro e 5-60 cm de profundidade.

Alimenta-se de sanguessugas, caracóis, peixes, outras presas aquáticas e animais que vivem no solo.

Possui um focinho inconfundível, com 22 tentáculos carnudos em torno das narinas, permite detectar presas no fundo de lagos e riachos através do olfacto e do tacto. Esta toupeira também procura alimento entre juncos, musgos e outra vegetação. Quando caça, os tentáculos agitam-se e flectem-se constantemente.

Fonte: Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

Macaco-esquilo da Bolívia

Localmente comum

Nenhum outro macaco do Novo Mundo forma grupos tão grandes e activos como as 5 espécies de macacos-esquilo. Rondam os 40-50 indivíduos  mas podem conter 200 ou mais, movendo.se ruidosamente de dia, enquanto emitem sons que pretendem perturbar as várias pequenas criaturas de que se alimentam. Podem seguir as pistas de outros macacos para obter os insectos que eles desprezam. Também como frutos e sementes. Os machos adultos "engordam" na região dos ombros quando chega a época da reprodução e lutam agressivamente - o vencedor é que acasala com as fêmeas. 

Num grupo de macacos-esquilos existem diversos subgrupos: o dos machos adultos, o das fêmeas grávidas, o das fêmeas com crias e os jovens. Quando um individuo localiza alimentos, os membros do seu subgrupo reúnem-se-lhe depressa para beneficiarem da descoberta. 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

O video mais incrível com uma chita que tu possas assistir

Movimentos ágeis e sincronizados, somados a uma anatomia que favorece a corrida, fazem da chita o mamífero mais rápido do mundo. Filmar esta criatura em detalhes, portanto, não é tarefa simples.

Para gravar o material que você vê abaixo, profissionais da National Geographic e do Zoológico de Cincinnati (EUA) uniram esforços e recursos: usando uma câmera Phantom, que filma 1,2 mil quadros por segundo, eles conseguiram capturar cada promenor do movimento da chita, que atingiu velocidades superiores a 96 km/h.

O vídeo reúne filmagens feitas com cinco chitas ao longo de três dias.

Fonte: http://hypescience.com/video-o-mais-incrivel-com-um-guepardo-que-voce-podera-assistir/

Lobo-da-etiópia

Um lobo que não é lobo...

Em perigo

O lobo-da-etiópia de lobo só tem o nome: na realidade, este canídeo tem mais em comum com o chacal do que com o lobo. Só vive nas terras altas da Etiópia, a mais de 3 mil metros de altitude e em mais nenhuma parte do Mundo. Maior que a raposa, percorre em casal ou em pequenas alcateias o seu território de caça em busca de roedores - e mais particularmente do rato-toupeira-, que constituem o essencial da sua ementa.

O canídeo mais raro!

Este animal é muitas vezes considerado o canídeo mais raro do Mundo: restam apenas cerca de 400 a 450 no total, distribuitdos principalmente por 2 maciços montanhosos etíopes: os maciços do Bale (cerca de 150 exemplares) e do Simien (cerca de 50 exemplares). Esta área de distribuição muito limitada torna o lobo bastante vulnerável a qualquer modificação do seu habitat natural.

Cerca de 3/4 da população do lobo-da-etiópia morreram devido a uma epidemia de raiva!

Vitimas dos criadores

A principal causa de rarefacção do lobo-da-etiópia está ligada à exploração das terras pelos pastores. A presença dos rebanhos perturba os lobos modificando a estrutura das pradarias e enfraquecendo as populações de roedores de que o canídeo se alimenta. Embora geralmente não cacem o lobo, os pastores por vezes abatem-no quando se aproxima dos rebanhos. São os cães que acompanham os rebanhos que representam um risco maior para a espécie. Mais agressivos, matam por vezes um lobo, mas, sobretudo, transmitem-lhes doenças.

 

Fonte: WETTER, B., Animais a proteger, Girassol, Sintra.

Bonobo

 O chimpanzé "esquecido"

Em perigo

   O chimpanzé é tão conhecido como é desconhecida pela maior parte de nós a existência do seu primo mais chegado, o bonobo. A existência desta espécie foi descoberta pela primeira vez em 1929, graças a um cadáver conservado num museu em Bélgica. Frequentemente chamado de chimpanzé-anão, o bonobo tem um tamanho bastaste semelhante ao seu primo, mas é menos maciço e tem os membros mais esbeltos.

Um área reduzida

   O bonobo só existe no Centro da República Democrática do Congo: ninguém sabe por que motivo a espécie não se estendeu a outros locais. É uma região de acesso muito difícil, à qual se chega após uma viagem de vários dias em piroga. O estudo do bonobo na Natureza é muito difícil, pois estes animais passam toda a vida no cimo das árvores.

Pacíficos

   Todavia, os cientistas descobriram muitas coisas sobre a vida social do bonobo: os grupos familiares parecem ser liderados pelas fêmeas e os bonobos levam uma vida claramente mais pacífica que os seus primos chimpanzés, resolvendo a maior parte dos conflitos e disputas fazendo amor!

O bonobo é o parente mais próximo do Homem, com o qual partilha mais de 98% dos genes!

 

Fonte: WETTER, B., Animais a proteger, Girassol, Sintra.