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30 de setembro de 2012

Lince-ibérico

Lince espanhol
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Em perigo crítico
   O lince-ibérico é o lince mais pequeno do Mundo. Esta espécie só existe na Península Ibérica, principalmente em Espanha. É um felídeos esbelto e elegante, cujas orelhas são providas de pincéis compridos de pêlos negros.

Apreciador de coelhos
   O principal alimento do lince-ibérico é o coelho-bravo. O desaparecimento dos coelhos numa grande parte do território do lince devido à caça, à transformação dos habitats e sobretudo a epidemias provocaram uma diminuição das populações do lince, mas muitas outras ameaças põem em perigo a sobrevivência deste pequeno felídeo: os habitats naturais são alterados pelo homem, a caça ilegal continua, a construção de novas estradas em regiões selvagens causa a morte a muitos linces todos os anos...

O mais raro

O lince-ibérico é actualmente um dos mamíferos mais ameaçados do Mundo. Enquanto vários milhares destes animais ainda viviam na Espanha e em Portugal à menos de um século, hoje em dia os efectivos dos sobreviventes estimam-se entre 150 e 200 indivíduos no máximo! É provável que o lince-ibérico tenha desaparecido em Portugal e sobreviva apenas em 2 maciços montanhosos do Sudeste da Espanha. Contudo, o centro de reprodução em cativeiro do lince-ibérico, em Silves, está, pela primeira vez, a treinar crias para a reintrodução na natureza, na região da Andaluzia. Ao mesmo tempo, em Portugal prepara-se o território para o futuro regresso da espécie ao país.

As fêmeas do lince-ibérico só se reproduzem a partir do momento em que encontram um território.



Fonte: WETTER, B., Animais a proteger, Girassol, Sintra.

Jaguar

Jaguar, leopardo,pantera ...
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Quase ameaçada (IUCN 3.1) [1]
   O jaguar é o maior felino do continente americano. Este magnífico animal é muitas vezes confundido com o leopardo, outro grande felino muito parecido com ele, mas este último não vive na América mas sim em África e numa grande parte da Ásia. O termo "pantera" aplica-se a estas duas espécies.

Felino florestal
   Este felino é um habitante das florestas, embora possa viver em habitats naturais mais abertos. Tem uma área de distribuição enorme, que se estende do Sul dos Estados Unidos por toda a América tropical até à Argentina. O jaguar é um caçador oportunista, que ataca uma grande quantidade de presas diferentes: grandes mamíferos como os pecaris, veados ou tapires, macacos, roedores, aves, lagartos, serpentes, jovens crocodilos .. E há até quem diga que também se alimenta de peixes em determinadas regiões. É principalmente activo durante a noite, passando o dia a descansar numa árvore ou por vezes em áreas de vegetação densa.
   Em várias regiões, o número de jaguares diminuiu perigosamente ou até mesmo desapareceu. É o caso dos Estados Unidos: na Califórnia, o último espécime conhecido foi abatido em 1860. Os especialistas calculam que actualmente a espécie se encontra em regressão em pelo menos 2/3 da sua área de distribuição total.

A empresa britânica de automóveis Jaguar ofereceu um milhão de dólares para a conservação do jaguar, símbolo da marca.
  

Fonte: WETTER, B., Animais a proteger, Girassol, Sintra.

24 de setembro de 2012

Leopardo-das-neves

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Em perigo
   Semelhante ao leopardo quando à variedade de presas que devora, este grande felino de pelagem lanosa prefere fendas e reentrâncias em estepes, mato rochoso e florestas de coníferas abertas a altitudes de 5000 m. Pode matar iaques ou burros, mas em geral caça presas de menor tamanho - carneiros-selvagens, cabras, marmotas, picas, lebres e aves.
   Os seus hábitos de reprodução são iguais aos dos felinos de igual tamanho, embora possa ter 4-5 crias. O seu comprimento varia entre 1 a 1,3 m, podendo pesar 25-75 Kg e encontra-se distribuído pela Ásia (Centro, Sul e Leste).

 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

Nova espécie de macaco é descoberta em África


Lesula mede 65 centímetros e é tímido

Uma equipa internacional de cientistas descobriu uma nova espécie de macaco (Cercopithecus lomamiensis) nas florestas da República Democrática do Congo (RDC).


Segundo o artigo publicado na revista PLOS One, o primata é denominado por Lesula pelos habitantes locais e era uma espécie anteriormente desconhecida para a ciência.

À esq: Macho adulto Lesula (Crédito: M. Emetshu) À dta: Jovem fêmea Lesula (Crédito: J. A. Hart)

À esq: Macho adulto Lesula (Crédito: M. Emetshu) À dta: Jovem fêmea Lesula (Crédito: J. A. Hart)
O Lesula está a ser investigado desde 2007 por John e Terese Hart, biólogos da Universidade de Yale, que lideram a equipa que tentou provar que esta é uma espécie até agora não catalogada. 

Ao todo, os cientistas observaram 48 exemplares da nova espécie, numa área de aproximadamente 17 mil quilómetros quadrados na bacia do rio Lomami, na floresta equatorial africana.


Cercopithecus lomamiensis pode medir 65 centímetros e passa muito tempo no solo numa região pouco explorada da RDC. É tímido e foi o primata menos observado entre todos os registados nas campanhas de reconhecimentos. As análises genéticas demoraram três anos a concluir e determinaram que o Lesula era uma espécie diferente do macaco cara-de-coruja, seu parente mais próximo.



A descoberta é muito importante a nível científico. Trata-se da segunda espécie de primatas descoberta em África nos últimos 28 anos. No entanto, os caçadores locais introduzem-se cada vez mais na floresta profunda e caçam mesmo em regiões tão remotas, onde habita o Lesula, ameaçando a biodiversidade local. É por isso que o objetivo do projecto científico dirigido por Terese e John Hart é não só documentar a existência das espécies de animais descobertas, mas também prevenir uma catástrofe ambiental.

6 de agosto de 2012

Macaco-aranha

Das 9 subespécies de macaco-aranha, 8 encontram-se actualmente ameaçadas.

Macaco arborícola
Existem 9 subespécies deste primata espalhadas por todas as regiões florestais da América Central e do Sul. Outra espécie, o macaco-lanudo, é um parente próximo do macaco-aranha. Este macaco é um animal arborícola: quase nunca desce ao solo. Alimenta-se principalmente dos frutos maduros das árvores tropicais, completando a sua ementa com cereais. O macaco-aranha vive em grupos sociais de até trinta indivíduos, muitas vezes liderados por uma fêmea mais velha. Esta parece conhecer perfeitamente os caminhos a seguir para encontrar árvores cujos frutos estejam maduros, como se tivesse no cérebro um "mapa" do seu domínio: um desempenho bastante surpreendente para um primata considerado primitivo pelos especialistas.

O polegar das mãos do macaco-aranha é atrofiado (demasiado pequeno), não sendo de qualquer utilidade para se agarrar aos ramos.

Verdadeiro acrobata
Para andar à vontade no mundo dos ramos altos, o macaco-aranha tem de ser capaz de se deslocar facilmente servindo-se dos seus membros. A Natureza dotou-o de uma comprida cauda preênsil (capaz de agarrar) que faz dele um verdadeiro acrobata aéreo: o macaco serve-se da sua cauda para se agarrar aos ramos, atrair para si pequenos ramos ou ainda para levar alimentos à boca. Também se balança em equilíbrio, suspenso pela cauda, para agarrar frutos na extremidade de pequenos ramos, demasiado frágeis para suportar o seu peso. 

 



Fonte: WETTER, B., Animais a proteger, Girassol, Sintra.

1 de agosto de 2012

Pantera-nebulosa

A pantera-nebulosa tem os caninos mais compridos de todos os Felídeos: chegam a ultrapassar os 40 cm!|


Felídeo misterioso
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Vulnerável
A pantera-nebulosa é um animal misterioso. As suas patas curtas, a sua cabeça comprida e o seu pêlo adornado de grandes rosetas beges com um contorno negro que são tão típicos que é impossível confundi-las com qualquer outro felídeo. A cauda é excepcionalmente longa, atingindo aproximadamente o comprimento do corpo. É um habitante discreto das grandes florestas da Ásia tropical, presente na Índia Oriental e no Nepal até à China Meridional, passando por toda a Indochina, Malásia, Indonésia... A pantera-nebulosa passa por ser muito rara, mas não se sabe se esta reputação se deve verdadeiramente à raridade do animal ou ao seu temperamento dos mais discretos.
Ela ataca muitas presas diferentes, não hesitando em pegar-se com os animais domésticos que o homem leva a pastar à floresta. No Bornéu, chega a atacar os grandes macacos-narigudos.

Pouca informação
Possuí-se pouca informação sobre o modo de vida da pantera-nebulosa na Natureza. Parece muito à vontade nas árvores, mas passa provavelmente uma grande parte do seu tempo no solo da floresta, onde caça as suas presas em emboscada. É aparentemente mais rara nas regiões onde também vivem tigres ou leopardos, dos quais poderia ser vítima.
 


Fonte: WETTER, B., Animais a proteger, Girassol, Sintra.

28 de julho de 2012

Raposa-árctica

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   A raposa-árctica tem 2 tipos ou "formas" de coloração. As raposas de "forma" branca são quase imaculadamente brancas no Inverno, o que lhes serve de camuflagem entre a neve e o gelo. Esta forma está associada à tundra das planícies abertas e sem árvores e dos outeiros cobertos de ervas. Quanto às da forma "azul!, são mais comuns em habitats mistos costeiros com vegetação rasteira e têm a pelagem castanho-acinzentado, manchada de azul no Inverno. A raposa-árctica tem uma alimentação variada - lemingues, mas também aves, ovos, caranguejos e peixes, insectos, carcaças de focas e baleias, frutos, sementes e restos de comida. O seu grupo social é variável, havendo pares de macho-fêmea, grupos grandes de indivíduos que não procriam ou um par de progenitores mais fêmeas "ajudantes". As tocas, para abrigo e procriação, são extensas com sistemas complexos de túneis. A reprodução faz-se de acordo com o alimento disponível, com mais de 15 crias por ninhada quando há muito lemingues e 6-10 nos piores anos.

 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

Babuíno-gelada

Ficheiro:Status iucn3.1 NT pt.svgUm primo próximo dos babuínos, com pele nua e vermelha no peito, o babuíno-gelada vive nas terras altas e ventosas da Etiópia. Os babuínos-gelada machos exibem uma coroa de pêlos compridos à volta da nuca. Estes macacos vivem a grandes altitudes: encontramo-los entre 2000 e 4500 metros nas montanhas do Centro e do Norte da Etiópia. Alimenta-se de ervas, caules e sementes que colhe com movimentos rápidos e ágeis das mãos, sentado no chão.
São animais muito sociáveis que se unem em grupos até de 400 ou 500 indivíduos e percorrem os seus domínios em busca de alimento. Os grupos dividem-se em muitos subgrupos, nos quais reina uma ordem social bastante rigorosa. Estes macacos frequentam sobretudo as regiões atravessadas por cursos de água. De noite, refugiam-se em promontórios rochosos inacessíveis ao seu principal predador, o leopardo. São os mais terrestres de todos os primatas, pois vivem num habitat onde não existem praticamente árvores nenhumas.

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002. WETTER, B., Animais a proteger, Girassol, Sintra.

22 de julho de 2012

Raposa voadora


Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg   São os maiores morcegos do mundo. Pertencentes à subordem Megachiroptera e à família Pteropodidae, e vivem nos trópicos e subtrópicos da Ásia, Austrália, Indonésia e Ilhas do Oeste da África podem ter uma envergadura de asa de 1,5 metros.
   O apelido de raposa voadora não é à toa, pois a cara do animal é muito parecida com a de uma raposa. Esses animais apesar do tamanho, são muito sociais e dóceis, vivem em grupos que podem conter até 2 mil indivíduos. Durante o dia se agrupam nas árvores de florestas de manguezais e coqueirais e como são noturnos saem perto do anoitecer em pequenos bandos silenciosos, que não vocalizam. Quando retornam na manhã são sempre muito barulhentos, provavelmente por causa da disputa de espaço para descanso.
   Para conseguir comida podem voar até 50 km em uma só noite. E por falar em comida, se você está assustado com o tamanho das raposas voadoras, pode ficar bem tranquilo, pois esses bichos são totalmente frutívoros, se alimentam principalmente de frutos, podendo na falta desses comer flores e néctar. São grandes fãs de bananas e mangas. Quanto a reprodução, a fêmea pode dar a luz a um único filhote, que, no primeiros dias é carregado pela mãe para onde vai e depois de maiorzinho, são deixados no abrigo durante o dia. Filhotes são amamentados por pelo menos três meses. 
   A notícia triste é que por causa da degradação do habitat, principalmente dos manguezais, estes animais estão desaparecendo aos poucos. Existe também a caça das raposas voadoras que serve como alimento para alguns povos. Em algumas regiões os agricultores têm as raposas como verdadeiras pragas comedoras das frutas dos pomares e não são muito simpáticos com elas. 
 

7 de julho de 2012

Feneco

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   A raposa mais pequena do mundo, o feneco tem orelhas grandes e uma mancha preta na ponta da cauda. As plantas cobertas de pêlo estão adaptadas à areia quente do deserto. Geralmente nocturna, a sua dieta inclui frutos e sementes, ovos, térmitas e lagartos. É das poucas raposas a reunir-se em grupos de até 10 indivíduos, mas as relações não são claras. Cada membro escava uma toca de vários metros de profundidade na areia macia. Acasala em Janeiro-Fevereiro e as 2-5 crias permanecem na toca, protegidas pela fêmea, durante 2 meses. Atinge a maturidade aos 11 meses. Caçado pela sua pele, o feneco também é procurado como animal de companhia. 


 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

Narval

Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg   O narval é o mamífero de distribuição mais setentrional, entre os campos e blocos de gelo das águas do Árctico. Tem um dente modificado em forma de uma longa presa. Peixes, moluscos, crustáceos e outras vítimas são sugados pelos poderosos lábios e língua do narval. Como as belugas - e por vezes na companhia delas - os narvais formam grandes grupos de milhares de animais, segregados por idades e sexos. Comunicam por uma variedade de ruídos, incluindo sons melódicos, talvez destinados a reconhecer cada individuo

 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

2 de julho de 2012

Marta-comum

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   Com movimentos semelhantes ao dos gatos, este mustelídeo de garras afiadas trepa bem e constrói o ninho num buraco de árvore ou numa toca de esquilo abandonada. Tem um corpo longo e esguio e a pelagem é cor de avelã ou castanho-escuro, com uma mancha amarelada no peito. Usa a sua cauda peluda como balanceiro quando se desloca nos ramos. Embora extremamente ágil nas árvores e capaz de saltos enormes, captura as presas no solo, alimentando.se de pequenos roedores, aves, insectos e frutos. 

 


Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.



Cavalo de przewalski

Ficheiro:Status iucn3.1 CR pt.svg   Este cavalo encontra-se hoje em zoos, parques e zonas protegidas, embora se tenha tentado introduzi-lo na Mongólia. Vive em grupos coesos com laços duradouros, que percorrem longas distâncias em busca de ervas, folhas e rebentos. Um grupo típico é constituído por uma égua mais velha, outras 2-4 éguas, as respectivas crias e um macho, que fica na periferia, Uma única cria nasce após uma gestação de 333-344 dias.

 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

30 de junho de 2012

Ocapi

Ficheiro:Status iucn3.1 NT pt.svg   Apreciador da vegetação espessa da floresta de chuva tropical, o ocapi alimentam-se durante o dia de folhas, galhos, rebentos, frutos e outras partes de planas. Na densa floresta orienta-se sobretudo pelo ouvido e emite um ruído abafado quando encontra outro ocapi. Os machos rivais lutam, usando os pescoços, na presença de fêmeas receptivas e produzem gemidos suaves quando as cortejam; a fêmea indica a sua disponibilidade com chamamentos semelhantes e marcando o território com secreções odoríferas. É ligeiramente mais alta do que o macho e mais pesada uns 25-50 kg. Os dois sexos são parecidos: cabeça e pescoços longos, focinho e corpo escuro, orelhas grandes e implantadas bem atrás na cabeça e listas semelhantes às da zebras na garupa e na parte superior das pernas. As fêmeas dão à luz uma única cria em Agosto-Outubro, após uma gestação de 425-491 dias. Defende a dua prole dos predadores, mas os laços entre progenitora e jovens não são tão fortes como noutros ungulados.


 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

29 de junho de 2012

Ocelote

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   As rosáceas e manchas do corpo identificam este felino. Nocturno, solitário e hábil a trepar ás árvores, como é típico dos felinos, o ocelote tem vasta distribuição e é muito adaptável, vivendo numa diversidade de habitats, das pradarias aos pântanos, bem como em quase todos os tipos de floresta. A sua dieta também é variada. Alimenta-se sobretudo de pequenos roedores, mas também de aves, lagartos, peixes, morcegos e animais maiores, como macacos, tartarugas, jovens veados, tatus e ursos-formigueiros. Após um período de gestação de 79-85 dias nasce uma ninhada de , em média, 3 crias. As fêmeas reproduzem-se a partir dos 2 anos e os machos a partir dos 2,5 anos.

 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

27 de junho de 2012

Golfinho-branco

Ficheiro:Status iucn3.1 VU pt.svg   Também chamado beluga ou baleia-branca, este golfinho mantém-se perto dos campos de gelo do Árctico e há registos de que mergulha a 300 m de profundidade, presume-se que recorrendo à ecolocação para encontrar presas e respirar. Esta espécie emite vários chamamentos incluindo guinchos, assobios, miados, estalidos e trinados. Estes são audíveis através dos cascos dos navios, dando à beluga a alcunha de "canário do mar". Os sons são recebidos pelo melão arredondado. A beluga alimenta-se de peixe, moluscos, crustáceos e outras presas que esmaga com os meus 8-11 pares de dentes da maxila superior e 8-9 da inferior. A cria cinzento-escura nasce com 1,5m de comprimento. Torna-se mais clara por volta dos 2 anos e de um tom branco-azulado aos 5 anos. Na idade adulta a beluga mete 4-5,5m.

 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

26 de junho de 2012

Titi-leão

Ficheiro:Status iucn3.1 EN pt.svg   Este titi., a que se chama também titi-dourado, tem cerca do dobro do peso habitual dos titis e tamarins. A face é cinzento-escura e as mãos têm garras e dedos longos e finos, para retirarem larvas de fendas e da casca de árvores. Contudo, quatro quintos da sua dieta é constituída por frutos, resina e néctar. Procura alimentos de dia e de noite repousa entre a vegetação densa. Há só um macho e uma fêmea que acasalam em cada grupo de 4-11 indivíduos. No seu sistema de entreajuda para a criação dos jovens - sendo habitual nascerem 2 crias de cada vez - a actividade sexual dos "ajudantes" não é reprimida, embora só produzam descendência depois de dominarem um grupo.


Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

25 de junho de 2012

Ligre

Considerado o maior felino do mundo, ele pode ser encontrado na Índia

O Ligre (cruzamento entre um leão e uma tigresa) pode atingir os 4 metros de comprimento e, apenas com três anos, pesar meia tonelada. Fisicamente ele tem o rosto e o físico puxados para o leão e as listras do tigre espalhadas pelo corpo.

Os machos desta espécie são estéreis. Uma vez que se acasalam com outro animal que possuem características parecidas com a sua, seus filhotes até podem nascer, mas estarão com a saúde debilitada.

Este seu enorme tamanho pode ter uma explicação. Os hormônios inibidores do crescimento estão presentes apenas nas leoas e nos tigres, e como o ligre veio de um cruzamento do sexo oposto a esses, ele não herdou este hormônio.

Hoje eles encontram-se no bosque de Gir, na Índia. Há também o resultado do cruzamento entre uma leoa e um tigre, o tigreão, mas este é bem mais raro que o outro.



 


Fonte: http://agroba.se/Me9pwA

Társio-ocidental

   Este prossímio asiático, de hábitos nocturnos e longa cauda, é pequeno e tem um corpo compacto. Principalmente arborícola, o társio-ocidental tem dedos alongados, e os pés têm almofadas e garras afiadas para uma boa aderência aos ramos. Consegue virar a cabeça de modo a ver para trás e detectar predadores ou presas com os olhos enormes e o ouvido apurado. A dieta consiste basicamente em insectos.
   Detectada a vítima, aproxima-se lentamente e depois salta sobre ela e captura-a com as patas anteriores. A fêmea tem uma única cria após i, período de gestação de cerca de 180 dias. De início a crie é transportada pela progenitora, mas depressa aprende a agarrar-se aos pêlos da mãe.
   

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.